Na estrada desde 2011, irmãos se reinventam na pandemia e lançam trabalhos solos
No próximo dia 30 de maio, o artista Viveira lança a faixa No drugs nas plataformas digitais e o visualizer no Youtube. No Drugs é o sétimo single dessa nova era onde o artista mergulha no Rap e no Trap deixando a estética punk de lado, porém o discurso continua afiado.
O artista e produtor Viveira nasceram da necessidade do artista de continuar criando e produzindo durante o isolamento social, em 2020. Para dar vida a esse novo projeto, Viveira montou um home studio para explorar melhor suas ideias e produzir a sua música abrindo assim um mundo de novas possibilidades. “Por hora, meu objetivo é lançar apenas singles para ir dando forma a esse novo momento na minha carreira musical, mas tenho planos de lançar um EP mais para frente”, revela Viveira.
O vulgo Viveira, junção do seu primeiro nome com o sobrenome, remete a ideia de um viveiro, “lugar onde habita vida: às vezes sendo salva, às vezes aprisionada, às vezes sendo cultivada…depende do contexto”, explicou.
Desde 2010, quando montou a banda Carrapato’s com a irmã Flaviê, Viveira já escrevia versos inspirados na estética do Rap, e “migrar do punk pro rap/trap foi inusitado e desafiador”, declara. Ainda com a Carrapato’s criou uma espécie de lado B da banda, o projeto Punk Caipira, onde atuavam como músicos de rua tocando folk punk.
Flaviê e O último samba da festa
De baterista na banda punk Carrapato’s para a malemolência de ‘O último samba da festa’, single lançado em fevereiro de 2023, Flaviê deu uma guinada ainda mais radical na sua estreia solo. A faixa de sua autoria tem o irmão Viveira na produção do beat, captação, mixagem, masterização e na direção do visualizer disponível no Youtube.
Foi na pandemia que o seu interesse em experimentar mais profundamente novas maneiras de criar e de fazer música aflorou e credita essa transformação a tudo o que vivenciou no período de isolamento social. Foi nesse contexto que nasceu Flaviê e o single “O último samba da festa”.
A artista começou a sua trajetória na música em 2009, ao ingressar no curso de instrumento musical, no IFPB, mas foi em 2011, quando deu início aos estudos de bateria e montou a Carrapato’s com o irmão que a coisa começou a tomar forma. “Eu aprendi fazendo, nos ensaios e nos shows”, afirma.
Sobre uma possível parceria ou apresentação juntos nessa nova etapa das suas carreiras, a artista revela que o momento é de contribuir no projeto um do outro, seja na produção musical ou na direção dos videoclipes.
Foto Destaque – Rosângela Silveira