Do pé de serra ao universitário conheça 12 nomes do forró feminino
Em qualquer mercado de artesanato das capitais nordestinas e do interior elas estão presentes como um patrimônio imaterial da cultura popular. Sempre em três, usando vestidos estampados e coloridos, empunhando cada uma o seu instrumento: a sanfona, o triângulo e a zabumba.
Da tradição à modernidade, os Trios de Forró Feminino estão saindo do imaginário popular para os palcos e plataformas de streaming, ganhando cada vez mais protagonismo no cenário predominantemente masculino do forró.
Com a chegada dos festejos juninos, o Cidade Paraíba fez uma tour pela cena dos Trios de Forró Feminino – do pé de serra nordestino ao forró universitário paulistano -, e constatou que eles são um fenômeno de resistência cultural e estão ressignificando o forró e as festas juninas.
Em São Paulo, desde 2018 o coletivo de mulheres Forró das Minas fomenta e fortalece o cenário feminino da cultura nordestina. Outro exemplo dessa força crescente é a realização do Festival Maria Forrozeira, que tem o lema “Por mais mulheres no Forró”, e vai acontecer no mês de agosto, em São Bernardo do Campo (SP). O festival terá a Rainha do Forró Anastácia como madrinha e várias atrações como o Trio Mana Flor, DJ Naty e Fatel.
Conheça alguns trios e artistas de forró feminino em atividade pelo Brasil:
Trio Cantos da Fulô, Rio de Janeiro (RJ)
Trio Xamego Delas, Rio de Janeiro (RJ)
Trio Mana Flor, Itaúnas (ES)
Trio As Severinas, Pajeú (PE)
Trio Beijo de Moça, São Paulo (SP)
Trio As Januárias, Nazaré (PE)
Trio Cabra é Fê mea, São Paulo (SP)
Trio As Fulô do Sertão, Teresina (PI)
Banda Chinelo de Couro, Brasília (DF)
Banda Flor de Manacá, Rio de Janeiro (RJ)
Cantora Luana Flores, João Pessoa (PB)
Imagem destaque: Divulgação