Da roupa que vestimos para ir ao cinema, ao filme que assistimos, cada uma dessas coisas – entre tantas outras -, é um produto da Indústria Cultural que, em 2022, movimentou R$ 230 bilhões, superando a indústria de automóveis. Os dados são do Observatório Itaú Cultural, que desde 2006 pesquisa e estuda o setor da cultura.
Na pandemia, a cultura perdeu mais de 900 mil trabalhadores e recebeu o menor investimento em 14 anos desde o início da série histórica, em 2009. Ironicamente, foi nesse período que o setor desempenhou um papel decisivo na transição de um dos períodos mais sombrios da história humana.
Em 100 dias do novo governo já foram investidos mais de R$ 2 bilhões e recriado o Ministério da Cultura, resgatando o papel da cultura no desenvolvimento social e econômico do país. A Lei emergencial Paulo Gustavo, criada na pandemia, prevê neste ano um repasse de R$ 3,6 bilhões a estados, municípios e ao Distrito Federal.
Nesta segunda-feira (10), em entrevista a uma rádio de João Pessoa, a Ministra da Cultura Margarete Menezes anunciou o investimento de R$ 79 milhões na cultura paraibana por meio da Lei Paulo Gustavo e, desse montante, R$ 6 milhões serão destinados à Capital.
Entre os dias 17 e 24 de abril a Secretaria de Estado da Cultura da Paraíba realizará rodas de diálogos sobre a implementação da Lei Paulo Gustavo com artistas, produtores, profissionais e agentes de todos os segmentos da cultura. O objetivo dos diálogos é colher propostas, ideias e sugestões para a elaboração dos editais que serão lançados pela SeCult @secultpb.