“Vermelho”, novo EP de Mar di Fuego, coloca o samba-rock e o sambajazz para chapar

O trabalho com 2 faixas feitas pelo duo paraibano chega hoje em todos os streamings pelo selo Hominis Canidae REC

**Mar Di Fuego** é **Maria Ferraz** nos vocais e na caneta e **Amaro Mann** nos beats e produção musical – 📸 Divulgação

Mar di Fuego é um duo de trip-pop ou pop chapado de João Pessoa. Formado por Maria Ferraz nos vocais e na caneta e Amaro Mann nos beats e produção musical, a dupla cria suas canções mesclando beats eletrônicos bem sincopados a guitarras, synths e vocais envolventes. O duo estreou em 2020 com o EP “Mar di Fuego Vol. 1”, seguido do “Vol. 2” e do “Vol. 3”. Na ocasião, foi indicado ao prêmio Toroh na categoria Revelação e entrou no line-up do Miragem Festival em João Pessoa.

Agora, Mar di Fuego apresenta “Vermelho”, novo EP com duas músicas: Descompasso – um sambinha que evoca os desconcertos de uma paixão e Vermelho que nomeia o trabalho e dita o tom acalorado da canção.

“Vermelho”, a faixa abre-alas do EP, tem uma pegada samba-rock que mergulha no pop eletrônico psicodélico, guiada pela letra que remete à Musa inspiradora que estimula o fogo da criação, numa estética onírica. Segundo Maria, “Vermelho é baseada em fatos reais, durante um final de semana com minhas amigas em Natal, arrebatada de inspiração ao conhecer o Beco da Lama, reduto boêmio da cidade, com vielas estreitas e luzes avermelhadas, muita música e muita ferveção”. Já a ideia do beat é recriar, mesclando samples e programações, um groove de samba-rock, porém usando timbres não-usuais de bateria. “Esse clima de samba-rock “torto” é reforçado pelas percussões, inclusive foi usado um loop de cuíca, em uma das passagens da música”, complementa Amaro Mann.

“Descompasso” é uma bossa-nova eletrônica meio psicodélica. A guitarra aparece chorosa e o refrão bem facinho de pegar. “Essa música foi feita a seis mãos: eu puxei a melodia e fiz uma letra e meu parceiro Alexandre Neves que mora em Londres criou harmonias e a parte bonita da guitarra jazzy”, comenta Maria. “Para fazer a aproximação estética com a sonoridade pop-chapada-dançante de “Vermelho” e demais músicas do Mar di Fuego, usei timbres oitentistas no beat, com uma caixa saturada e o hihat de TR-808, aliadas ao baixo sintetizado criado no korg MS2000, que fazem um contraponto às belas linhas de guitarra de Alexandre”, complementa Amaro Mann.

OUÇA O EP NO SEU STREAMING PREFERIDO CLICANDO AQUI